Ao lado do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, e do diretor de Relações Institucionais da Braskem, Carlos Henrique Parente de Barros, o companheiro Pipoka comentou a apresentação do especialista sênior sobre Indústrias Químicas da OIT de Genebra, Yasuhiko Kamakura, sobre o “Diálogo Social na Indústria Química”.

 

Segundo dados da OIT, a indústria química mundial vive um intenso processo de fusões de empresas com um total de 4 milhões de empregos extintos entre 2000 e 2006. As pequenas e médias empresas continuam concentrando os empregos do setor (84%), embora responsáveis por somente 8% das vendas mundiais. Ou seja, as gigantes químicas dominam o mercado e empregam pouco.

 

Para Pipoka: “a terceirização é uma ameaça constante ao precarizar as condições e as relações de trabalho. Segundo pesquisas, os terceirizados trabalham cerca de 3 horas a mais por semana e recebem salário 27,1% menor que os contratados diretamente. Além disso, sofrem mais acidentes: em cada dez casos, oito são registrados em empresas terceirizadas. Em casos de morte por acidente, quatro em cada cinco vitimam trabalhadores terceirizados”.