Sem avanço nas negociações, bancários mantém indicativo de greve para terça-feira (30)
Após uma rodada de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) realizada no sábado (27) o Comando Nacional dos Bancários manteve o indicativo de greve que pode começar na terça-feira (30).
Os representantes dos bancários consideraram a oferta insuficiente: reajuste de 7,35% (com 0,94% de aumento real) e 8% para o piso (1,55% de aumento real). A categoria com data-base em 1º de setembro, reivindica um índice de 12,5% (aumento real de 5,8%), o piso salarial no valor de R$ 2.979, 25 e a PLR (Participação nos Lucros ou Resultados) equivalente a três salários base mais parcela adicional fixa de R$ 6.247.
A categoria também cobra a valorização dos vales refeição e alimentação, 13ª cesta de auxílio creche babá (um salário mínimo – R$ 724) e melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas.
Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, em nota divulgada pela assessoria da entidade após a reunião de sábado, “a média dos ganhos reais das categorias que negociaram no primeiro semestre foi de 1,54%. Os bancos têm rentabilidade bem mais alta do que outros setores, com condições de aceitar as reivindicações dos trabalhadores”, declarou.
Os bancários se reúnem em assembleias que serão realizadas na tarde desta segunda-feira (29) em todo o país para decidir sobre a manutenção da greve e para avaliar uma contra proposta.