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Postado em: 13/06/2012 - 14h57 | Redação

Sacolas plásticas se decompõem mais rápido que biodegradáveis

Estudo feito pelo IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) constatou que sacolinhas plásticas se decompõem mais rápido em comparação às sacolas agora vendidas pelos supermercados com a garantia de serem biodegradáveis. O teste, realizado pelo Centro Tecnológico de Processos e Produtos, foi feito para comparar o comportamento biodegradável de quatro tipos de embalagens vendidos ou distribuídos em supermercados.

O resultado foi bem diferente do que a Apas (Associação Paulista de Supermercados) e o governo municipal gostariam. Segundo o “Teste de Biodegradabilidade Imediata pela Medida de Dióxido de Carbono Desprendida em Sistema Aberto”, a porcentagem que cada material degradou foi a seguinte: sacolas de papel, 40%; sacolas de plástico, 30%; sacolas de amido de milho, 15%; e sacolas oxidegradáveis (que recebem aditivos para se degradarem mais rápido), 2%.

O teste é feito com as embalagens em uma solução mineral para que elas sejam consumidas por microrganismos, que são retirados da natureza (solo, lago, lodo). Segundo o relatório do IPT, a conclusão é a seguinte: “As sacolinhas são a única substância orgânica fonte de ‘alimento’ para essas bactérias. A avaliação de biodegradabilidade é realizada em condições similares, tanto quanto possível, às do ambiente de destinação”.