Rais mostra que Brasil criou 2,2 milhões de empregos formais em 2011
O país criou 2.242.276 empregos formais em 2011, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), divulgada hoje (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O total representa crescimento de 5,09% sobre o estoque do ano anterior e representou, segundo o MTE, a terceira maior quantidade na série histórica, iniciada em 1985, perdendo apenas para os resultados de 2010 (2,861 milhões) e 2007 (2,452 milhões). O relatório inclui contratados pela CLT e estatutários (serviço público). O total de trabalhadores em dezembro de 2011 atingiu 46,311 milhões.
De acordo com a Rais, a expansão do emprego formal foi puxada pelos celetistas, com alta de 5,96%, o equivalente à criação de 2,116 milhões de postos de trabalho. Já os estatutários cresceram 1,47%, com 126,3 mil vagas a mais.
Ainda segundo o documento, houve aumento generalizado entre os setores, com destaque para o de serviços, com 1.027.440 vagas criadas. Em seguida, vieram comércio (460.438), construção civil (241.251), indústria de transformação (228.103) e administração pública (180.221). Percentualmente, a maior expansão foi registrada na construção (9,62%). O setor extrativo mineral cresceu 9,55%, o equivalente a 20.173 empregos a mais.
O rendimento médio teve aumento real (descontada a inflação) de 2,93% (acima do ano anterior, 2,57%). O valor passou de R$ 1.847,92, em dezembro de 2010, para R$ 1.902,13, em dezembro de 2011. A remuneração das mulheres cresceu ligeiramente mais do que a dos homens (3,03%, ante 3%). Em média, elas receberam R$ 1.697,75 e eles, R$ 2.050,35.