Químicos, petroleiros, metalúrgicos e bancários em campanha salarial
Quatro das categorias mais numerosas entram em campanha salarial no segundo semestre. No total, incluindo os setores público e privado, são mais de 900 mil trabalhadores, entre eles a nossa categoria química, os petroleiros, metalúrgicos e bancários.
Com data-base em 1º de setembro, os bancários realizam conferência nacional de sexta (20) a domingo (22), em Curitiba, para aprovar a pauta que será encaminhada em agosto à Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A reivindicação deverá ser de 10,25% de reajuste, incluindo 5% de aumento real, conforme discussão realizada na última semana pelos sindicatos da categoria em São Paulo.
Os metalúrgicos paulistas – também com data-base em setembro – iniciaram a campanha em 29 de junho com manifestação diante da Federação das Indústrias do Estado (Fiesp). Na base da CUT, a campanha envolve 200 mil trabalhadores dos diversos grupos econômicos. As montadoras não participaram da negociação, porque o acordo firmado em 2011 é válido por dois anos.
Os petroleiros, antes de dar largada na campanha, tentam fechar acordo relativo à participação nos lucros ou resultados (PLR) de 2011. Eles rejeitaram proposta feita pela Petrobras e ameaçam entrar em greve na próxima sexta-feira. Nova reunião foi marcada para hoje.
Com data-base em 1º de novembro, a categoria química ainda esta definindo a pauta de reivindicações que será entregue aos patrões. O coordenador geral do Sindicato dos Químicos de São Paulo, Osvaldo da Silva Bezerra, o Pipoka, diz que nesse momento de crise econômica é muito importante garantir um reajuste salarial que preserve o poder de compra da classe trabalhadora. “Os salários representam mais de 40% da renda nacional. Certamente a melhor estratégia de enfrentamento da crise é preservar empregos e salários para manter a economia aquecida”, conclui.