Químicos participam de audiência pública que discute rotatividade no setor
Na última quarta-feira (23), a diretora do nosso Sindicato e presidenta da CNQ, Lucineide Varjão Soares, a Lú, esteve em Brasília, ao lado de outros companheiros do nosso Sindicato participando de uma audiência pública que discutiu a rotatividade do setor químico.
Empresários, trabalhadores e governo concordaram com a necessidade de reduzir a rotatividade de funcionários na indústria química brasileira. Os debatedores, porém, não chegaram a um consenso sobre os meios para reduzir o problema.
Um recente estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) destacou o problema da rotatividade nos diferentes segmentos da indústria química no Brasil. Os trabalhadores desligados no setor químico em 2011, por exemplo, somaram 858,9 mil, 29,9% a mais do que os desligamentos verificados em 2006. No sucroalcooleiro, foram 326,7 mil desligados em 2011; na indústria plástica, 179,3 mil trabalhadores desligados.
Além disso, 62,9% dos trabalhadores desligados tinham menos de um ano de trabalho na empresa que os demitiu. A pesquisa apurou ainda que um trabalhador admitido no setor químico recebe em média 90% do que recebia um trabalhador desligado.