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Postado em: 19/09/2016 - 13h45 | Redação

Químicos aprovam pauta da Campanha Salarial

A pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2016 foi aprovada por unanimidade pelos trabalhadores que compareceram à assembleia realizada no dia 16 de setembro, na sede do Sindicato.

Os trabalhadores reivindicam 14% de reajuste, piso salarial de R$ 2.000,00 e PLR mínima de dois pisos reajustados (R$ 4.000,00).

De acordo com as estimativas do Banco Central a inflação dos últimos doze meses deve ficar bem próximo de 9%, portanto o reajuste contempla as perdas do período e garante um ganho real de aproximadamente 5%.  “Sabemos que as negociações não serão fáceis. Os bancários estão em greve e os bancos não querem nem repor a inflação, sendo que este é o setor que mais lucra. Teremos que fazer uma campanha de resistência, senão nós é que vamos pagar o pato”,  avalia Renato Zulato, diretor do Sindicato. 

A pauta será entregue aos patrões na quinta, 22, e o dia será marcado por mobilizações nas fábricas e na avenida Paulista. “É um esquenta para a greve geral do dia 29, quando outras categorias vão se unir aos químicos em defesa dos salários e dos direitos”, informa Zulato. 

O secretário Jurídico, Edson Passoni, lembrou a lista de projetos que estão para ser votados no Congresso e que retiram importantes direitos dos trabalhadores.  “O patrão quer se aproveitar do momento econômico para retirar direitos.  A Fiesp dizia que não ia pagar o pato e financiou a saída da presidenta Dilma. Sem mobilização, nós é que vamos pagar o pato”, desabafa   

As negociações deste ano envolvem só as cláusulas econômicas, uma vez que as sociais foram renovadas no ano passado por dois anos. Essa negociação contempla 180 mil trabalhadores dos cinco sindicados que negociam conjuntamente – São Paulo; ABC; Campinas, Osasco e Vinhedo; Jundiaí e região; e São José dos Campos e região, sob coordenação da Fetquim (Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico). 

 

Fique por dentro da pauta

– Aumento salarial de 14%

– Piso salarial de R$ 2.000,00

– PLR mínima de dois pisos reajustados –  R$ 4.000,00  (para empresas que não têm um programa próprio)