Professores saem às ruas por reajuste e contra o golpe
Na última sexta-feira (26), professores estaduais e municipais da rede de ensino de São Paulo realizaram um protesto contra o corte de verba destinada à educação e por um reajuste salarial. Os profissionais não conseguem aumento há dois anos, em negociações com o governador Geraldo Alckmin (PSDM).
Outro ponto de protesto dos professores é a proposta de reforma da previdência, que estabelece a idade mínima de 65 anos e pretende dar um fim à aposentadoria especial dos docentes.
Durante o protesto, houve o acordo de uma paralisação para o dia 22 de setembro. “Será contra dois governos autoritários, o de Alckmin em São Paulo e o de Temer no Planalto. O presidente interino quer aplicar em nível nacional o desastre que os tucanos fizeram aqui. Querem reduzir a verba da educação, liquidar os direitos trabalhistas. Não vamos aceitar”, declarou Maria Izabel Azevedo Noronha, presidenta do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).