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Postado em: 05/12/2012 - 10h55 | Vermelho.org

Produção industrial brasileira cresce 2,3% em outubro

A produção industrial no Brasil teve em outubro a primeira alta anual em mais de um ano, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação ao mesmo mês do ano passado, a produção industrial subiu 2,3%, primeira alta anual desde agosto de 2011 (2,3%). Em relação a setembro, a alta foi de 0,9%.



O IBGE revisou os resultados de setembro. Em relação a agosto, o setor registrou queda de 0,6%. Já sobre setembro de 2011, ele recuou 3,6%. Os registros anteriores eram de -1% e -3,8%, respectivamente. Nos primeiros dez meses do ano, o índice tem queda de 2,9%. No acumulado dos últimos 12 meses, o recuo registrado em outubro é de 2,7%.



Alta puxada por setor automotivo

A maior parte da alta em outubro é sustentada pelo setor automotivo, que representa mais de um quinto do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do país. A produção de veículos, beneficiada pela redução da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) até o fim do ano, cresceu 12,8% ante setembro, de acordo com a associação de fabricantes Anfavea.



Atividades

A expansão no ritmo da atividade em outubro em relação a setembro atingiu 13 dos 27 ramos pesquisados pelo IBGE, com destaque para os avanços registrados por indústrias extrativas (8,6%), máquinas e equipamentos (6,3%) e veículos automotores (3,7%). Outras contribuições positivas sobre a média da indústria, de acordo com o instituto, vieram de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (22,8%), alimentos (1,7%), metalurgia básica (2,6%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (5,9%).



Por outro lado, entre os ramos que recuaram a produção, os desempenhos de maior importância para o resultado global foram registrados por farmacêutica (-5,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-2,6%), edição, impressão e reprodução de gravações (-3,8%), outros equipamentos de transporte (-4,2%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-6,6%).