Presidente do TRT de São Paulo se posiciona contra terceirização
O novo presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região, Wilson Fernandes, declarou que possui ressalvas em relação à flexibilização do trabalho.
“Entendo que é nos momentos de crise que se torna mais necessária a proteção que emerge das leis trabalhistas. Em períodos de alta taxa de desemprego, é sedutor o argumento de que uma eventual ‘flexibilização’ de direitos proporcionaria um acréscimo de postos de trabalho”, disse em entrevista para a publicação Magistratura e Trabalho.
Fernandes também se posicionou contra a terceirização da atividade-fim de uma empresa, que para ele significa a precarização de direitos. “A terceirização irrestrita termina por extinguir os vínculos entre patrão e empregado, transformando o trabalhador em mero insumo, cuja única utilidade é proporcionar o lucro”, declarou.