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Postado em: 08/07/2011 - 16h24 | Redação

Parada Gay reúne 4 milhões de pessoas na Paulista

A maior Parada do Orgulho Gay do mundo reuniu, dia 26 de junho de 2011, na Avenida Paulista, cerca de 4 milhões de pessoas. A Parada já faz parte do calendário de atividades da Capital e, mais que uma festa, é um momento de afirmação de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que há 15 anos realizam a atividade para garantir sua visibilidade. Juntaram-se a eles milhares de pessoas que são contra toda forma de discriminação e violência contra pessoas que têm outra orientação sexual e caminharam pela avenida Paulista e Rua da Consolação animados pelo tema “Amai-vos uns aos outros, basta de homofobia”.

Neste ano a parada comemorou o reconhecimento por parte do STF (Supremo Tribunal Federal) da união homoafetiva, o que segundo os participantes significa um grande avanço, mas há ainda muitas barreiras a vencer, principalmente no mercado de trabalho onde, por exemplo, travestis e transexuais têm muita dificuldade de conseguir emprego.

Os sindicatos cutistas tratam, já há alguns anos, em suas assembleias, da questão LGBT e nas campanhas salariais exigem o fim da discriminação e homofobia. No Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo não é diferente. O Coletivo LGBT avança e deve realizar pelo menos um encontro para a categoria.

Célia Alves dos Passos, dirigente do Sindicato, coordenadora do Coletivo LGBT, destaca o reconhecimento do STF para a união homoafetiva. “Depois que o STF reconheceu a união estável homoafetiva, acho que vai melhorar no campo do trabalho. Nós já fizemos proposta de reconhecimento de união estável por parte das empresas para estender aos parceiros e parceiras de trabalhadores que tenham união homoafetiva nos planos de saúde e nos demais benefícios que a empresa oferece para dependentes”, destacou Célia.

Ainda há preconceito no local de trabalho, mas Célia afirma que “devagar a gente vai quebrando essas barreiras. Esse ano a gente avançou muito no reconhecimento da união estável e vamos continuar insistindo pelo fim da homofobia em todos os ambientes, especialmente no local de trabalho”.