Para Lula, país alcançará meta de redução do desmatamento antes de 2020
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira(6) que o Brasil vai alcançar “muito antes de 2020” a meta de redução do desmatamento da Amazônia em 80%. “Muita gente achava que era impossível”, disse ele, em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente.
Para Lula, a redução de 14% no desmatamento da Amazônia registrada este ano – a menor taxa em 22 anos – abre caminho para que a meta estabelecida em Copanhague no ano passado seja alcançada.
“Há uma lição para todos. O governo aprendeu que não basta proibir, não basta a Polícia Federal prender, não basta multar, é preciso conversar e dialogar”, afirmou. Para o presidente, é importante que o governo federal envolva prefeitos e governadores e coloque à disposição meios para que os estados possam se desenvolver sem precisar do desmatamento.
“A gente percebe que (desta forma) todo mundo participa e que os resultados são mais extraordinários do que apenas proibir ou perseguir”, disse. “E, se houver desmatamento, que seja uma coisa feita de forma bem cuidada, com o manejo correto da floresta”, completou.
Escolas
No mesmo programa, Lula disse que a entrega de escolas técnicas, de universidades e de extensões universitárias durante o seu governo colocam o Brasil no patamar de países desenvolvidos. “Estou convencido de que a companheira Dilma vai continuar esse processo”, disse.
Ele lembrou a inauguração de 30 escolas técnicas e de 25 extensões universitárias na semana passada. “Vamos terminar de entregar tudo o que prometemos”, afirmou, ao se referir a 214 escolas técnicas e 126 extensões universitárias.
Lula destacou que com o Programa Universidade para Todos (ProUni), cerca de 704 mil alunos frequentam o ensino superior. Já por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), a renovação de estudantes na rede federal mais que duplicou, segundo ele.
“Esse é um passo extremamente importante porque vai colocando o povo brasileiro em uma confiança de que nós poderemos dar os passos que não demos nas décadas passadas”, disse.