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Postado em: 06/11/2012 - 12h39 | Valor Econômico

OIT e Cepal preveem desemprego menor na América Latina em 2012

No primeiro semestre de 2012, o mercado de trabalho da América Latina e do Caribe resistiu ao enfraquecimento da economia regional, o que permite esperar uma evolução positiva dos indicadores de emprego e desemprego para este ano, informaram hoje a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT).



Os dois organismos das Nações Unidas apresentaram novos números de sua publicação conjunta, chamada Conjuntura do mercado de trabalho da América Latina e do Caribe, na qual indicam que a taxa do desemprego aberto urbano regional manterá sua tendência de queda e terminará 2012 com uma variação de 6,4%, menor que os 6,7%  apresentados no ano passado.



A tendência positiva se manterá, apesar da desaceleração na taxa de crescimento, que passou de 4,3% em 2011 para cerca de 3,2% neste ano, disseram as duas instituições em nota. A publicação destaca que o mercado de trabalho tem sido chave para evitar uma desaceleração ainda maior da economia, pois houve um acentuado aumento do poder de compra por meio da geração de emprego e do aumento do salário real.



O documento destaca ainda um aumento da taxa de ocupação de 0,5 ponto percentual no primeiro semestre de 2012, a melhora na qualidade do emprego, via expansão de 3% do emprego assalariado formal coberto pela seguridade social, e um aumento dos salários reais de 3% no mesmo período.



“Durante o primeiro semestre de 2012, em muitos países manteve-se a tendência recente de melhora na qualidade do emprego, caracterizada pelo dinamismo da geração de emprego assalariado, significativos aumentos do emprego formal e redução do subemprego”, afirmaram Alicia Bárcena, secretária-executiva da Cepal, e Elizabeth Tinoco, diretora regional do escritório da OIT para a América Latina e o Caribe, no prefácio do documento. “Nos encontramos com um mercado de trabalho na região cujos indicadores estão em uma situação melhor que antes da crise”, acrescentaram.