O fenômeno Lula: mesmo preso e perseguido, é o favorito dos brasileiros
O Portal CUT ouviu uma filósofa, uma historiadora e uma economista para saber o que explica o fenômeno Luiz Inácio Lula da Silva, que, mesmo mantido como preso político há dois meses na sede da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba (PR), mantém a liderança isolada em todas as pesquisas de intenção de voto para Presidência da República.
Marcia Tiburi, Maria Aparecida de Aquino e Leda Paulini foram unânimes ao afirmar que o povo brasileiro não esquece o período de desenvolvimento econômico e bem-estar social, com políticas de combate a miséria e a fome e a geração de emprego e renda, promovidos pelo governo Lula. Para muitos, o melhor presidente que o Brasil já teve.
Para a filósofa Marcia Tiburi, Lula continua à frente das pesquisas porque a população sabe diferenciar o momento que está vivendo e o que vivia durante os governos Lula e Dilma.
“Esses dois governos foram bons para todas as classes sociais porque se preocuparam com a ideia de desenvolvimento e com uma política econômica voltada para diminuir a desigualdade social”, diz a filósofa.
Maria de Aquino diz que “nem o regime militar ousou mexer na CLT e só Lula é capaz de reverter essa malfadada reforma trabalhista. O povo também não esquecerá a tentativa de mexer na previdência e na aposentadoria”.
Outro ponto destacado pela historiadora é a tentativa do golpista e ilegítimo Michel Temer (MDB-SP) de realizar privatizações em setores importantes da nossa economia como Petrobras, Eletrobras e bancos.
“Se voltarmos ao governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), vamos lembrar que foi um governo, que apesar de aspectos positivos, foi um governo de grandes privatizações”.
Segundo ela, Lula soube reverter essa sangria e dilapidação do bem público. “Lula poderá reverter toda essa sangria; acabar com a farsa da reforma trabalhista, jamais fará uma reforma previdenciária dilapidadora”.
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