Mulheres pedem cassação do mandato de Bolsonaro
Após o discurso de ódio proferido pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), no Congresso Nacional, na última terça-feira (8), contra a também deputada Maria do Rosário (PT-RS), a CUT e a Marcha Mundial das Mulheres manifestaram-se em defesa da cassação do parlamentar, não apenas envolvido neste recente caso de misoginia, como ainda em atitudes homofóbicas e racistas. “Fica aí, Mária do Rosário. Há poucos dias tu me chamou de estuprador no salão verde e eu falei que não iria estuprar você porque você não merece. Fica aqui para ouvir”, disse Bolsonaro, durante sua fala, percebendo que a deputada petista deixava o plenário.
“Esse posicionamento expressa a misoginia e o machismo desse indivíduo. Evidencia que se sente tão impune sem nenhuma preocupação em expressar a possibilidade de cometer um crime hediondo. Fato como esse faz com que não seja necessário enumerar os argumentos para afirmar que o Congresso Nacional não deve ter em seus membros pessoas com esse tipo de visão e comportamento”, afirma o texto divulgado em conjunto pelas duas entidades. “Ele agiu como um criminoso, capaz de estuprar. Nenhum homem, nenhuma mulher de bem, pode aceitar um desrespeito de tamanha gravidade de ter um estuprador no seu meio”, sustentou a deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ) – outros parlamentares também pediram punições a Bolsonaro, relembrando sua reincidência em atos de desrespeito aos direitos humanos.
O texto completo da CUT e da Marcha Mundial das Mulheres pode ser lido em http://migre.me/nqu1H