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Postado em: 14/11/2014 - 13h10 | Redação

MP e ANA criticam governo de SP

Apesar da ausência de representantes do governo de São Paulo, a Câmara dos Deputados recebeu o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Guillo, e a representante do Ministério Público, a procuradora Sandra Shimad, para discutir a crise de abastecimento que tem atingido os municípios paulistas ao longo de 2014.

Na visão de ambos, é duvidosa a veracidade da atual capacidade de armazenamento dos reservatórios divulgada pelo governo, que não é transparente na apresentação de dados.“Não é possível fazer administração do volume morto como se não fosse para uso em emergência, isso é uma projeção de futuro que se adapta às medidas que estão sendo tomadas no curto prazo”, observou Guillo, criticando o otimismo usado pela administração paulista para mascarar a realidade da situação, assim como as soluções propostas. “Dizer que uma obra resolve é tirar o foco do problema, porque as obras começam agora, mas precisam de dois ou mais anos para entrar em funcionamento. Uma obra que está programada e pode ficar pronta em nove meses em São Paulo está ligando um rio que está seco a outro que também está seco, ou seja, você depende de chuvas”, afirmou, deixando claro que, a curto prazo, somente a adoção de ações como racionamento, combinada a possíveis chuvas, podem atenuar as dificuldades da população.