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Postado em: 29/10/2014 - 11h25 | Redação

Movimentos sociais devem manter as mobilizações em diversos segmentos

Diante da vitória da presidenta Dilma Rousseff, os movimentos sociais organizados de mulheres, trabalhadores sem terra pela reforma agrária, direitos humanos entre outros, avaliam que nos próximos anos deverão estar ainda mais organizados e mobilizados para garantir as conquistas sociais e avançar em questões ainda polêmicas. A formação do Congresso Nacional para os próximos quatro anos é mais conservadora, e as entidades já se preparam para acompanhar de perto os assuntos que serão discutidos a partir de fevereiro de 2015, quando tomam posse os novos deputados e senadores.

A diretora do Centro Feminista de Estudos e Assessoria, Guacira Oliveira declarou em entrevista à Agência Brasil que a entidade vai se manter mobilizada diante dessa nova formação do Congresso.  “ Vamos lutar pela reforma do sistema político, além de continuar cobrando nossas outras bandeiras: direitos sexuais ou reprodutivos, descriminalização do aborto, enfrentamento à violência contra as mulheres, regulamentação da lei do trabalho doméstico e das políticas públicas relativas à infraestrutura de cuidado, como creches e albergues para cuidados com idosos”, disse.

O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) destacou a luta por uma Assembleia Constituinte exclusiva, pela reforma agrária, pelo assentamento de mais de 120 mil famílias de trabalhadores do campo que, hoje, vivem acampadas em condições precárias e pela democratização da mídia. Na avaliação do diretor do movimento, Alexandre Conceição, “seguiremos somando forças e ocupando latifúndios por uma sociedade mais justa e igualitária. O grande desafio para os movimentos sociais é seguir lutando por reformas estruturantes”, disse.