Movimentos sociais cobram Dilma - Sindicato dos Químicos de São Paulo
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Postado em: 14/08/2015 - 10h53 | Redação

Movimentos sociais cobram Dilma

Durante o encontro com os movimentos sociais, realizado ontem (13), a presidenta Dilma Rousseff afirmou que está tomando medidas para que o País volte ao caminho do crescimento e  que pretende resolver todos os  problemas até 31 de dezembro de 2018, quando deixa o governo. 

A presidenta também anunciou a criação, em setembro, do Fórum Nacional de Debates sobre Trabalho, Renda, Emprego e Previdência Social, que será mais um canal de diálogo do Executivo com os movimentos sociais. 

Os representantes dos movimentos sociais receberam a presidenta com palavras de ordem, como “não vai ter golpe”. Em seguida, líderes das entidades sociais apresentaram os assuntos de maior importância para cada segmento. Um item foi quase unânime: a retomada do projeto debatido durante a campanha eleitoral. “Foi aquela agenda que nós elegemos. Este ajuste fiscal, como está sendo posto, não condiz com o programa que elegemos “, disse Alexandre Conceição, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Para ele, a reunião com a presidenta foi importante, porque os movimentos puderam passar recados tanto para o governo, como para a oposição que hoje tenta articular um golpe.

Vagner Freitas, presidente da CUT,  enfatizou a cobrança dos movimentos sociais para que o governo Dilma ouça mais a base social que a elegeu e retome a “agenda vencedora” em 2014. “É para nós que estamos aqui que a senhora tem de legislar”, alertou.