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Postado em: 29/10/2008 - 10h46 |

Mobilizar mais, para pressionar mais

Sociais
Avanços em diversas cláusulas, com destaque para a cláusula 8, a transformação do contrato por tempo determinado em tempo indeterminado; cláusula 57, a garantia de pagamento do Vale Transporte quando houver convocação para trabalho nos domingos feriados, dias pontes e horas extras trabalhadas por motivo de força maior; Cláusula 61, parcelamento em 6 vezes para pagamento de material escolar

Gênero
Avanços na cláusula 29 (aborto legal): licença remunerada de 15 dias; cláusula 64, (auxílio creche), retirado o termo ‘período de amamentação’, pois algumas empresas reembolsavam somente os seis primeiros meses de vida.

Saúde e meio ambiente
Avanços na Cláusula 36 (CIPA) Tanto cipeiro quanto funcionário designado pela empresa deverão fazer curso obrigatório

Dia 31 de outubro
Negociação das cláusulas econômicas

Nesta semana as atenções de toda a categoria se voltam para o dia 31 quando estarão reunidos novamente os representantes dos trabalhadores e dos patrões para negociar as cláusulas econômicas (salários, piso, PLR), tradicionalmente é a reunião mais demorada. Dirigentes sindicais reivindicam 15% de reajuste a aumento real de salários, piso salarial de R$ 860,00.

Só com luta se conquista
Nas três rodadas de negociação realizadas os patrões seguem com uma postura pouco flexível e têm ficado atrás de outros setores como o farmacêutico, com o qual foi possível negociar a redução da jornada de trabalho e o auxílio-creche de 30 meses, ambos rejeitados na campanha reivindicatória dos químicos.

É do conhecimento de todos, amplamente divulgado na mídia os altos faturamentos da indústria nos últimos anos, especialmente em 2006, 2007 e neste ano de 2008. Portanto, há sim possibilidades dos patrões atenderem as reivindicações dos trabalhadores.

O CEAG 10 insiste no “banco de horas”, uma clara demonstração de que flexibilização para eles é só nos direitos dos trabalhadores. Se negaram a atender a reivindicações como a cesta básica de R$ 120,00, mesmo diante da argumentação dos trabalhadores de que o piso atual dá para comprar apenas duas cestas básicas e meia. Outra negativa descabida foi à proteção contra os atos anti-sindicais que está na Convenção da OIT (Organização Internacional do Trabalho) e foi ratificada pelo Brasil em 1952.

Os diretores do Sindicato, junto com os diretores dos demais Sindicatos cutistas liderados pela FETQUIM/CUT tem feito esforços para garantir avanços nas negociações.

Nesse momento é fundamental que toda a categoria se mantenha mobilizada desde seu local de trabalho, pois dia 31 será a reunião de negociação das cláusulas econômicas e, quanto maior for a participação da categoria mais possibilidades termos de garantir aumento real nos salários e na PLR. Mas isso só será conquistado com pressão. Em sua legitima defesa fique atento e participe, pois está em jogo o seu salário.