Marcha da Maconha é proibida no DF e vira ato por liberdade
Com a Marcha da Maconha proibida em Brasília, cerca de 150 manifestantes com gritos de “Pamonha!”, se depararam com 12 carros e quatro micro-ônibus da PM deslocados para garantir que a manifestação na aconteça.
“Estamos sendo reprimidos pela possibilidade de um crime que sequer foi cometido”, diz o advogado do movimento, Mauro Machado.
Em negociação, a polícia permitiu um ato pela liberdade de expressão. Por volta das 15h30, os manifestantes se concentravam frente à catedral de Brasília para refazer os cartazes que tinham menções à maconha.
A polícia deve depois fazer uma triagem, para verificar se há mensagens sobre a droga, e então o ato deve ser liberado. O protesto sairá da catedral e seguirá até o Congresso Nacional.
A Marcha da Maconha foi proibida pelo desembargador João Timóteo de Oliveira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, sob o argumento de que seria apologia às drogas.
São Paulo
Em São Paulo, um protesto contra a a proibição da Marcha da Maconha aconteceu no último dia 2, e teve confronto entre manifestantes e policiais. a Marcha da Maconha também foi transformada proibida e houve um ato contra a pro em Marcha pela Liberdade de Expressão, depois de proibida pela Justiça. Houve confronto com a polícia.
Na ocasião, cerca de cem policiais militares, a maioria da Tropa de Choque, estavam no local e houve confronto.
Com balas de borracha e bombas de efeito moral, a PM perseguiu por 3 km os manifestantes. O repórter da TV Folha Felix Lima foi agredido e teve seu equipamento danificado pela Guarda Civil Metropolitana. Seis pessoas foram detidas e ao menos duas se feriram. Os detidos foram liberados no início da noite.
No dia 28, uma Marcha pela Liberdade reuniu cerca de 4.000 pessoas.
Para mais informações: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/925004-marcha-da-maconha-e-proibida-no-df-e-vira-ato-por-liberdade.shtml