SINDICATO NO WHATSAPP

Notícias

Voltar
Postado em: 12/08/2020 - 13h22 | Redação

Hoje, 20 anos da Marcha das Margaridas

Ato virtual hoje, 12 de agosto, às 14 horas marca os 20 anos da Marcha das Margaridas.

Em 12 de agosto de 1983,  Margarida Maria Alves, presidenta do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba, foi assassinada na porta da sua casa por denunciar abusos e derespeitos aos direitos dos trabalahdores rurais.

Coordenadora-geral da 6ª Marcha das Margaridas, que em 2019 reuniu mais de 100 mil mulheres na capital federal, Mazé lamenta a situação em que o Brasil está mergulhado, “com um governo que não se preocupa com a saúde da nossa sociedade, que nega os direitos da classe trabalhadora, machista, racista, negacionista”. Mas avisa: a luta continua. “Pra gente é um momento muito desafiador e as Margaridas continuam na luta, continuam em movimento. Apesar da pandemia, continuamos honrando a memória de Margarida Alves. Nos inspirando naquilo que ela sempre colocou pra gente, que é melhor morrer na luta que morrer de fome. Seguiremos em marcha até que todas nós sejamos livres.”

A dirigente relata que o adoecimento pela covid-19 tem chegado de forma mais forte à população do campo, da floresta e das regiões ribeirinhas. “Tem saído das grandes capitais, indo para os pequenos municípios e automaticamente chegando aos nossos territórios, às nossas comunidades indígenas, quilombolas, nos assentamentos, nos mais diversos locais onde a gente mora”, lamenta. “E isso nos preocupa muito diante da dificuldade de acesso à saúde pública. Quem vive no campo sofre muito mais com as dificuldades dessa falta de atenção básica para essa população que está em situação de vulnerabilidade social mais drástica. Ainda mais em um governo que não está nem aí para a população, sobretudo com os agricultores e agricultoras familiares.

*Com informações da Rede Brasil Atual