Governo Lula retira mais de 20 milhões da pobreza
O Brasil mudou muito com o Governo Lula. Uma prova clara da vocação desse Governo em defender os trabalhadores está na retirada de mais de 20 milhões de pessoas da pobreza.
O Brasil tinha durante o Governo FHC 50 milhões de pobres, hoje tem 29,9 milhões e, conforme dados apresentados pela FGV do Rio de Janeiro, terá 14,5 milhões em 2014.
Para que parte da população brasileira pudesse sair da condição de pobreza e extrema pobreza, dois fatores contribuíram decisivamente: o crescimento econômico e a redução da desigualdade.
Conforme dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), são considerados extremamente pobres aqueles que dispõem de uma renda equivalente a R$ 93,75, e pobres aqueles que dispõem de uma renda no valor de R$ 187,50. Em 1993, 22,9% da população brasileira era extremamente pobre. Em 2003, esse número caiu para 17,5%; e em 2008, para 8,8%. É como se, em 2003, existissem 100 pobres no Brasil, e em 2008 esse número caísse para 68. Entre os que se encontravam na extrema pobreza, a redução foi mais acentuada entre 2003 e 2008: 50%.
Em relação aos rendimentos, no período compreendido entre 2004 e 2008, os 20% mais pobres conseguiram um acréscimo em suas rendas de 40%. Já entre as rendas superiores, o acréscimo foi menor: 20%.
Entre as políticas de sucesso para o fim da miséria, estão: o aumento do emprego formal e da renda do trabalho, a política de valorização do salário mínimo e os programas sociais como o Bolsa Família. O Governo Lula investiu em setores com a finalidade específica de tirar as pessoas da pobreza extrema.
Principalmente em lugares onde os salários dos aposentados têm grande influência, a pobreza diminuiu muito. O aumento do salário mínimo já é de mais de 53,6%, durante o Governo Lula. Nenhum governo anterior conseguiu manter tamanho compromisso com os trabalhadores mais pobres. Alguns especialistas entendem que a recuperação do salário mínimo é o maior programa social do Governo Lula.
Os novos empregos formais têm cerca de 90% dos trabalhadores com até três salários mínimos. Isto favorece diretamente aqueles que mais precisam. E os novos empregos formais totalizam quase 13 milhões. Destaque para o setor da construção civil, que emprega mão de obra com menos escolaridade e teve aumento nos salários de 19,5% acima da inflação.
Os dados são muito positivos, e os trabalhadores têm papel fundamental na construção desse novo país. Da luta instalada pelo novo sindicalismo no fim dos anos 70 à vitória de um trabalhador para a Presidência da República em 2002, a construção de um Brasil mais justo e compromissado com o povo tem cara e voz. A luta agora é para continuar a tendência de valorização do trabalhador.