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Postado em: 23/07/2014 - 11h00 | Redação

Governo Alckmin tenta levar chuva para o Alto Tietê

A Sabesp  assinou um novo contrato de bombardeio de nuvens com a empresa Modclima para tentar fazer chover nas represas que formam o Sistema Alto Tietê. Mesma tática vem sendo utilizada no Sistema Cantareira desde fevereiro deste ano. 

Nesta terça-feira (22) o Cantareira estava com 22% de sua capacidade devido a retirada de água do volume morto (iniciada em maio). No dia 10 de julho foi anunciado seu esgotamento. No início da operação, em fevereiro, a capacidade do sistema era de 20% do volume útil. De acordo com a Sabesp, o método provocou a queda de 11,5 bilhões de litros de água no reservatório, que representa 1,2% do volume de todo o sistema. Em cinco meses de sobrevoos, apenas em março a pluviometria registrada no mês ficou acima da média histórica.

Os contratos de bombardeio de chuvas do Sistema Cantareira e Alto Tietê somam R$ 8,16 milhões. A tecnologia consiste na aceleração da precipitação de chuvas com o despejo de gotículas de água potável feito por um avião na base das nuvens, um processo conhecido como semeadura ou bombardeio. Os contratos são de dois anos. Após negar a crise de abastecimento, o Governo Alckmin anunciou nesta semana que vai retirar água do volume morto do Alto Tietê para abastecer a grande São Paulo, o que deve oferecer menos de 30 dias de sobrevida ao manancial.