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Postado em: 23/05/2022 - 15h39 | Redação

Governo acaba com Estado de Emergência mesmo com casos de covid-19 em alta

O Ministério da Saúde anunciou neste domingo (22), que chegou ao fim o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), provocado pela pandemia da covid-19.

A decisão se dá mesmo com a chegada do inverno e a tendência de aumento dos casos de covid-19 no país. Na última terça-feira (17) o Brasil registrou 229 mortes e o maior número de casos de covid-19 desde o dia 20 de abril: 26.386 registros.

A portaria que sustenta a decisão foi assinada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no dia 22 de abril, e protocolada para entrar em vigor no mês seguinte, contrariando as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

O prazo de 30 dias foi dado para que estados e municípios se adequassem à mudança, mas foi alvo de críticas de entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), que sugeriram o período de 90 dias para as medidas de transição.

A assinatura de Queiroga se deu no mesmo período em que a Fiocruz publicou o Boletim do Observatório Covid-19,  mostrando que, apesar da queda dos óbitos, as desigualdades na imunização pelo país indicam que a pandemia ainda não acabou.

Segundo o relatório, diferentes estados e municípios brasileiros possuem níveis desiguais de cobertura da população pela vacina.

Os estados do Rio de Janeiro e São Paulo, por exemplo, tinham mais de 80% da população com a 1ª dose; enquanto Amapá e Roraima não alcançavam 65% da população imunizada. Nestes estados do Norte,  apenas 12% estavam com a 3ª dose