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Postado em: 11/11/2014 - 15h39 | Redação

Governador Alckmin pede R$ 3,5 bilhões para combater a crise hídrica em SP

A presidenta Dilma Rousseff se reuniu, nesta segunda-feira (10), com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para tratar da crise hídrica que afeta o estado. Após o encontro realizado no Palácio do Planalto, em Brasília, Alckmin disse precisar de R$ 3,5 bilhões para a realização de oito obras. Segundo ele, as construções servirão para o enfrentamento da crise do abastecimento de água na região a partir de 2015.

“O que nós propusemos ao governo federal foram novas obras, oito obras, e o valor será de R$ 3,5 bilhões. O governo de São Paulo precisará do máximo que (o governo federal) puder dar. Pode ser recurso a fundo perdido, do Orçamento Geral da União, ou pode ser financiamento, e nós temos uma boa capacidade de financiamento,” explicou.

Em coletiva após a reunião, a ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, informou que o governo de São Paulo ainda não apresentou projetos para algumas obras e que, por isso, ainda não foi definido se o governo federal repassará toda verba solicitada pelo estado.

Além disso, a ministra afirmou não ter sido discutido de onde serão retirados os recursos para o envio à São Paulo. “Se nessa conversa estiverem claras as importâncias dessas obras poderemos até apoiar tudo, mas isso vai depender de uma discussão”, disse.

Segundo Alckmin, o governo construirá dois reservatórios em Campinas, a adução dos reservatórios, a Estação de Produção de Água de Reuso Sul de São Paulo, a interligação do Jaguari com o Atibaia, a interligação do Rio Grande com o Guarapiranga e poços artesianos no Aquífero Guarani.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, das oito obras solicitadas pelo governo de São Paulo, a de menor tempo levaria 9 meses para ser concluída e a maior, 30 meses.

A ministra lembrou o trabalho feito pelo governo federal desde o início de 2014 para alertar o governo de São Paulo sobre a seca. Além disso, ela ressaltou que o governo está em sistema de alerta em relação à crise hídrica paulista.

“É importante ressaltar que o sistema Cantareira é operado pela Sabesp. Estamos conduzindo a melhor administração possível da água que chega ao Cantareira”, explicou Izabella.