Fila do auxílio-doença no INSS cresce mais de120%
Após a interrupção do atendimento presencial no INSS, devido a pandemia de coronavírus, a fila de espera para requisitar o benefício por incapacidade aumentou 123%.
Em fevereiro eram 244,8 mil pedidos. Em maio, a fila de espera aumentou para 545,9 mil, sendo que mais de 90% dessa fila é composta por pedidos de auxílio-doença, segundo reportagem divulgada no jornal Agora São Paulo.
Para receber o auxílio-doença, por exemplo, o trabalhador precisa de uma avaliação da sua capacidade para o trabalho por um perito da Previdência, porém, as perícias médicas deixaram de ser realizadas em março, devido a pandemia.
Durante o período de interrupção do atendimento, o INSS tem antecipado R$ 1.045 para segurados que querem o benefício após a análise de laudos médicos enviados pela internet, por meio do Meu INSS. Quando as perícias forem retomadas, se houver direito a um auxílio com valor maior, o segurado receberá a diferença.
Mas de acordo com a reportagem, o TCU avalia que 268,9 mil casos de pedidos negados foram contados como pendentes pelo INSS. “O Tribunal considerou que os critérios utilizados pelo INSS para a antecipação de R$ 1.045 são diferentes do que estabelece a legislação, que considera a perícia etapa obrigatória”, prossegue.
Químicos tem complemento garantido em convenção
A convenção coletiva do setor químico garante a complementação do salário por 330 dias. De acordo com o coordenador-geral do Sindicato, Edson Passoni, as empresas do setor devem garantir os salários durante o afastamento, já que a fila no INSS está grande.
*Com informações do jornal Agora