Os trabalhadores do setor farmacêutico se reúnem na sexta-feira, dia 26 de fevereiro , na sede do Sindicato (Rua Tamandaré, 348) para definir e aprovar a pauta de reivindicações que será entregue à bancada patronal.

Com data-base em 1º de abril, a categoria se prepara para as negociações com os patrões, que começam em março, sob coordenação da Fetquim (Federação dos Trabalhadores Químicos).

A boa notícia é que os números do setor mostram que a retração econômica, fortemente propagandeada pela mídia, não afetou o setor farmacêutico, que continua crescendo e gerando empregos.

Em 2015, a indústria farmacêutica cresceu 10,6% em faturamento e 7,4% em volume, e no setor de genéricos o crescimento foi ainda maior: 12% no faturamento e no total de unidades vendidas. O balanço de empregos também é positivo. No Estado de São Paulo, foram criadas 1.162 novas vagas.

Na opinião de Adir Gomes Teixeira, secretário de Organização do Sindicato, os patrões devem se aproveitar do discurso da mídia para tentar jogar as negociações para baixo, como sempre fazem, mas esta não é a realidade do mercado de fármacos. “Todos os indicadores da indústria estão positivos e nossa meta é garantir ganho real nas negociações”, avisa o sindicalista.

A Campanha Salarial do setor Farmacêutico é coordenada pela Fetquim e unificada com sete sindicatos – São Paulo, ABC, Campinas, Osasco, Vinhedo, Jundiaí e região e São José dos Campos e região. Juntos, esses sindicatos representam mais de 35 mil trabalhadores em todo o Estado, sendo que na capital e Grande São Paulo se concentra a maioria desse contingente, cerca de 22 mil trabalhadores.