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Postado em: 15/05/2014 - 11h58 | Redação

Executiva Nacional da CUT discute quadro político-econômico brasileiro

A Executiva Nacional da CUT promoveu ontem (14), na sede da CUT – Rio de Janeiro, um debate sobre a conjuntura atual do país. A reunião contou com dirigentes da CUT no estado e de diversos sindicatos.

Convidado para o encontro, Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), apresentou uma análise sobre o cenário político-econômico nacional, concluindo que um dos nossos principais desafios é reposicionar o desenvolvimento industrial. “O Brasil nunca teve um crescimento continuado como agora. As políticas de inclusão adotadas pelo governo geram uma dinâmica favorável para o setor econômico”, destacou em seu diagnóstico. O economista enfatizou também que é necessário aumentar a capacidade produtiva das micro e pequenas empresas, responsáveis por gerar 60% das vagas no mercado de trabalho. Além disso, Clemente apontou que o Brasil oferece muitos empregos, porém, com salários ainda baixos – situação que só pode ser resolvida com investimento e uma nova estratégia para a indústria.

Para  Sérgio Nobre, secretário-geral nacional da CUT, as eleições deste ano devem definir o futuro do páis.  “O que está em jogo é a continuidade do projeto democrático-popular, de crescimento com desenvolvimento e distribuição de renda, que a oposição, com o auxílio da grande mídia, quer impedir a todo custo a continuidade. Querem impor o retorno das políticas neoliberais que fazem retornar a inflação, o desemprego, não promovem distribuição de renda e inibem o crescimento. Queremos continuar a ter geração de emprego e renda, aumentos de salários e ações que favoreçam a classe trabalhadora e toda a sociedade e promovam o desenvolvimento do País. Não vamos permitir o retrocesso e a atuação do movimento sindical é fundamental para impedir que isso ocorra”, salientou.