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Postado em: 13/07/2007 - 17h31 | Redação

Entrevista: representante da CNQ à ICEM

Sindiluta: Qual a importância da ICEM para os trabalhadores do ramo químico?
Kazú:
Primeiro, a ICEM busca organizar em nível mundial a luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho e salário e isso tem reflexo importante na luta diária que o Sindicato e seus filiados desenvolvem. Segundo, os trabalhadores, em qualquer indústria sabem que não estão sozinhos, além do seu sindicato de classe, da CNQ, da CUT, tem ao seu lado uma entidade mundial que se preocupa com seus direitos e sua qualidade de vida.

Sindiluta: Qual o papel da ICEM no intercâmbio na ação sindical?
Kazú:
No mundo globalizado as empresas se organizam em redes, especialmente as multina-cionais. A organização das redes de trabalhadores é uma forma de enfrentar esses desafios na busca da justiça social e melhorar a qualidade de vida. Nesse sentido, a ICEM que representa mais de 400 entidades sindicais em todo o mundo tem entre seus objetivos incentivar e criar condições para que em nível mundial os trabalhadores se organizem e possam ter mais condições para resistir e enfrentar esses desafios.

Sindiluta: Quais os desafios da ICEM para os próximos anos?
Kazú:
A conferência realizada em Salvador apontou os principais desafios que entidade vai enfrentar na América latina, nos próximos anos: questão das mulheres, HIV/Aids, energia, diálogo social, sobretudo a questão da terceirização. O objetivo é motivar a troca de experiência entre os sindicatos e coordenar ações de solidariedade e apoio aos sindicatos e representar os interesses dos trabalhadores na ONU e entidades intergovernamentais.