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Postado em: 06/02/2015 - 11h59 | Redação

Entidades reivindicam plano de emergência para reverter crise da água

O Coletivo de Luta pela Água –  criado em janeiro com a participação de organizações não governamentais, gestores do setor, movimentos sociais e sindical  – se reuniu na última semana  e apresentou um manifesto com uma série de propostas para enfrentar a crise no abastecimento. O coletivo quer que o governo Alckmin decrete Estado de Calamidade Pública nas Bacias do Alto Tietê e do Piracicaba, Capivari e Jundiaí e que apresente logo um plano de emergência, contemplando, entre outras medidas:

– prioridade ao abastecimento para consumo humano e dessedentação de animais;

– manter sem interrupção o abastecimento dos imóveis em que residam populações internadas, vulneráveis ou serviços públicos de administração pública ou privada (hospitais, unidades de saúde, asilos, creches, escolas, presídios, delegacias, aeroportos, rodoviárias);

– administrar com equidade a falta de água de modo a não penalizar a população que mora nas periferias e nos pontos mais altos;

– distribuição imediata de caixas de água para todos os imóveis de população de baixa renda que não disponham;

O coletivo também reivindica transparência na divulgação dos dados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) e anunciou que entrará com uma Ação Civil Pública para responsabilização do governo Geraldo Alckmin (PSDB) pela crise.

Também ficou definido um ato para o próximo dia  20 de março,  Dia de Luta pela Água. O local ainda deve ser definido.