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Postado em: 12/11/2014 - 12h58 | Redação

Encontro abre Mês da Consciência Negra da CUT-SP

A CUT São Paulo iniciou, nos dias 6 e 7 de novembro, a programação do Mês da Consciência Negra com o Encontro Estadual de Combate ao Racismo, realizado no Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Durante as discussões, foram celebradas conquistas dos últimos 12 anos – como o Estatuto da Igualdade Racial – porém, não se ignorou a necessidade de ampliação dos êxitos alcançados. Um dos pontos considerados cruciais para o Brasil seguir avançando no combate ao racismo é a aprovação do Projeto de Lei 4471/2012, que prevê a investigação de mortes e lesões corporais causadas por policiais, ação que enfrentaria o ininterrupto extermínio da juventude negra no Brasil.

“A direita está se articulando e indo às ruas. A imprensa brasileira ainda está em cima do muro ainda porque tem um passivo por conta do período militar, mas se esse grupo tomar corpo, a mídia vai se posicionar e não será a nosso favor. Temos muito o que fazer”, alertou o presidente da CUT São Paulo, Adi dos Santos Lima, que apontou a reforma política e a democratização da mídia como medidas necessárias para que ocorra o aprofundamento das políticas de igualdade racial. “Estou convencida que combater o racismo no Brasil só será possível com a educação, quando estivermos conscientizados de que a cor da pele não é razão para discriminar alguém. Isso só será possível com a aplicação efetiva da Lei 10.639”, afirmou Maria Julia Reis Nogueira, secretária de Combate ao Racismo da CUT, pedindo o cumprimento da lei – sancionada pelo ex-presidente Lula – que tornou História e Cultura Afro-Brasileira um tema obrigatório nos currículos escolares nacionais.