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Postado em: 02/07/2020 - 21h44 | Redação

Em defesa da vida e da democracia

Mais de 60 organizações uniram-se em defesa da vida e democracia para a realização de atos virtuais e ações culturais nos dias 4 e 5 de julho. A programação completa pode ser acompanhada diariamente pelo site do movimento: www.brasilpelademocracia.org.br.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), demais centrais sindicais, o Instituto Ethos de Responsabilidade Social e Empresarial, o Greenpeace e a OAB Nacional são algumas das entidades que apoiam o movimento.

No ano em que o mundo parou por conta de um vírus, no Brasil, infelizmente, o governo ignora os índices de mortes diários, deixando a população jogada à própria sorte, e ataca diariamente a imprensa, a liberdade de expressão e o Estado Democrático de Direito.

“Enquanto na Europa inúmeros países enfrentaram a pandemia do coronavírus protegendo a vida da população e garantindo empregos e direitos, no Brasil, a situação tem sido usada para demitir e cortar direitos”, avalia Edson Passoni, atual coordenador-geral do Sindicato, que assumiu recentemente no lugar de Hélio Rodrigues, afastado temporariamente de suas funções por motivos pessoais.

Retrato do abandono

O Brasil é o segundo país do mundo com maior número de casos e mortes devido ao Covid-19. Já são mais de 1,5 milhão de casos e 60 mil óbitos, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem cerca de 2,5 milhões de casos confirmados e 125 mil óbitos.

O Estado de São Paulo, epicentro da doença, tem perto de 300 mil caos e está chegando aos 15 mil óbitos, ainda assim, o governo optou por flexibilizar a quarentena e garantir os lucros das empresas.

Brasil isolado

Com a desaceleração da doença em alguns países do mundo, 27 países da União Europeia concordaram em abrir as fronteiras externas para 14 países com a situação menos crítica. Mas Brasil, Estados Unidos, Rússia, Arábia Saudita e Turquia estão fora devido ao alto índice de contágio.

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial de Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou que o fim da pandemia do novo coronavírus está distante. “O pior ainda está por vir”, disse ao criticar as divisões políticas e ideológicas que atrapalham o combate à doença.