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Postado em: 15/09/2015 - 17h29 | Redação

Em ato de lançamento das campanhas salariais unificadas novo pacote fiscal é criticado

Dez mil trabalhadores fecharam as pistas da Avenida Paulista em frente à Fiesp (federação das Indústrias do Estado de São Paulo) na manhã de hoje (15). A manifestação marcava o lançamento das campanhas salarias unificadas do segundo semestre.

Mais de 1.814.805 trabalhadores têm data-base no segundo semestre, incluindo os Químicos (com data-base no dia 1º de novembro). Os sindicatos cutistas firmaram sua união na luta por aumentos reais de salário e em defesa do trabalho, sem demissões e terceirização.

Durante o ato, o novo pacote fiscal anunciado ontem (14) pelo governo Federal foi criticado pelos dirigentes sindicais. “É lamentável. É um pacote recessivo, que imputa a culpa da crise aos trabalhadores, que vai exatamente no sentido contrário das propostas que a CUT tem apresentado, para geração de emprego e renda, para que o Brasil volte a crescer. Esse pacote dialoga com a política do Levy, que é uma política de recessão, de corte e não de investimento, de corte nos direitos dos trabalhadores”, criticou o presidente da Central,Vagner Freitas.

A manifestação também marcou a posse da nova diretoria da CUT-SP. O novo presidente da CUT estadual, Douglas Izzo, também foi enfático nas críticas ao pacote. “Os cortes não contribuem para a economia voltar a crescer, para alavancar o crescimento e gerar emprego e renda. A CPMF é uma alternativa para de arrecadação para dar fôlego ao governo, mas o governo tem de fazer uma discussão sobre as grandes fortunas. O que não pode é colocar o peso da crise sobre os trabalhadores. Por isso é que nós estamos aqui”, afirmou.