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Postado em: 28/04/2016 - 15h52 | Redação

Educação e saúde poderão ter retrocesso

Especialistas em educação analisaram o documento “Uma Ponte Para o Futuro”, lançado pelo PMDB, que representa o projeto de governo que pretendem implantar no País caso seja aprovado o processo de impeachment contra  a presidenta Dilma Rousseff.

O estudo aponta retrocessos nas áreas de educação e saúde. A ideia é que essas áreas sejam desvinculadas dos recursos orçamentários, e tornem-se cada vez mais privadas. O documento também defende que os royalties do petróleo não sejam mais investidos em políticas sociais e educação.

Em evento realizado ontem (27) na Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) o professor Alexsandro Santos, assessor legislativo na Câmara Municipal de São Paulo, criticou as medidas. “Há uma pauta nesse programa que indica, para já, uma espécie de ProUni do ensino médio, abrindo parcerias com escolas privadas. Um retrocesso abissal porque entrega para a iniciativa privada a formação básica”, disse.  

Já Ariovaldo de Camargo, diretor da Apeoesp, lembrou que há planos de flexibilizar o compromisso de entidades com a educação. “Com modificações previstas em legislação, União, governadores e prefeitos deixarão de ter um percentual mínimo obrigatório para investir. Vão investir quanto quiserem. Vai nos restar brigar ainda mais”, disse.