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Postado em: 23/05/2007 - 10h31 | Redação

Editorial: exemplo de luta

Trabalhadores do setor farmacêutico fecharam a campanha salarial 2007, pode considerar assim, em alto estilo. É verdade que o processo foi demorado, cheio de indefinições. Mas também é fato que a categoria, ao lado do seu sindicato de classe, atuou com a determinação necessária para que fossem asseguradas as conquistas obtidas na data-base tanto nas cláusulas sociais como nas questões econômicas.

Em agosto, provavelmente, o DIEESE divulga os estudos sobre as campanhas salariais ocorridas no primeiro semestre deste ano e, certamente, o setor farmacêutico ocupará lugar de destaque nas avaliações desde Departamento Intersindical de Estudos e Estatíticas Sócio Econômico, que há mais de meio século dedica-se ao trabalho de pesquisas sindicais.

Não é do nosso estilo o ufanismo, a comemoração sobre conquistas dos trabalhadores, sobretudo porque temos consciência de que há muito o que conquistar nas relações de trabalho neste nosso Brasil. Basta lembrar que o valor da mão-de-obra na indústria brasileira é um dos mais baixos do mundo. Como também o empresariado deste país tenta evitar a todo custo a organização sindical nos locais de trabalho.

Mas é imperativo o reconhecimento de que houve conquistas, apesar da demora na conclusão das negociações. Por exemplo, no piso salarial do setor farmacêutico: o reajuste chegou a 6,15%, o que representa 2,85% a título de aumento real. Na PLR, para empresas com mais de 100 funcionários o valor de R$ 800,00 representa um acréscimo de 23% em relação ao ano anterior.

Garantimos, principalmente, um processo de negociação continuada, através dos Grupos de Trabalho, em torno dos mais diversos temas. Um avanço, sem dúvida, que para melhorar precisa da presença de todos no dia a dia do seu Sindicato de classe. Participe!

Diretoria colegiada