Dilma Rousseff uma estadista
A Presidência da República ficou em muito boas mãos. Passados cem dias de governo, Dilma Rousseff tem recebido as avaliações mais variadas possíveis. Enquanto pesquisas indicam que o nível de popularidade da presidente está maior que a medida, no mesmo período, do ex-presidente Lula, alguns insistem em ignorar o fato e dizer que Dilma ainda não tem uma marca expressiva.
A economia mundial acena com uma série de armadilhas para o próximo período e Dilma tem a confiança do povo e uma serenidade paralidar com os temas mais difíceis que, por vezes, parece ser difícil de acreditar. Países do chamado “primeiro mundo” como Portugal e Espanha sucumbem e outros, conforme a análise mais geral, terão colapso econômico em breve. O Brasil continua fora dessas previsões e muito se deve ao trabalho da atual presidente.
Para quem pensava que ela ficaria à sombra de Lula, enganou-se. Ela tem personalidade forte e nem mesmo com essa comparação se abalou, em qualquer momento. O risco de uma pessoa menos carismática no governo não influenciou até agora. As primeiras disputas no Congresso foram ganhas sem qualquer problema. A oposição, que sempre se apegou a coisas mesquinhas, ficou sem direção: o que criticar em Dilma?
Nós, trabalhadores, temos pauta e, mesmo entendendo que a presidente da República representa todos os segmentos da sociedade, mostramos solidariedade à Dilma, inclusive contribuindo com divergências. Não concordamos com o valor do salário mínimo aprovado, queríamos mais! Reivindicamos um reforma tributária que cobre mais impostos de quem ganha mais e menos de quem ganha menos! Exigimos abertura dos arquivos da Ditadura! Queremos democratização da comunicação! Protestamos por trabalho decente e fim do Fator Previdenciário!
Enfim, avaliamos como excelente os cem dias da presidente Dilma. Mas matemos nossa luta! Contribuiremos com a organização e apresentação de apoio e divergências que privilegiem os trabalhadores.