A presidenta Dilma Rousseff, durante participação na 14ª Plenária Nacional da CUT na tarde de ontem, comprometeu-se a manter todos os direitos trabalhistas existentes, além de seguir com a política de valorização do salário mínimo, caso seja reeleita – o fortalecimento do mínimo ao longo dos últimos 12 anos refletiu-se no aumento de todos os rendimentos trabalhistas no país. A presidenta ainda afirmou que só se deve mexer nos direitos trabalhistas se for para ampliá-los.

“Eu não fui eleita nem serei reeleita para reduzir salário de trabalhador nem para colocar nosso País de joelhos diante de quem quer que seja”, assegurou Dilma, que também fez questão de lembrar que o mundo passa por crise econômica desde 1929, mas o Brasil tem tomado todas as medidas necessárias para preservar o mais importante: o emprego.

A presidenta, cuja candidatura recebeu apoio formal da CUT, insistiu que as eleições definirão se os avanços em direitos da população continuarão, ou o País irá “voltar para trás”, enfatizando que sua campanha se baseará na exposição da verdade contra “o pessimismo e a mentira”, que pautam a oposição e setores da imprensa.