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Postado em: 17/12/2010 - 11h11 | Redação

Diálogo Social na AkzoNobel América do Sul

No último dia 10 aconteceu, em São Paulo, a 2ª sessão de Diálogo Social entre os trabalhadores da empresa holandesa AkzoNobel e a gerência de Recursos Humanos da empresa no Brasil.

Representando o Sindicato, participaram os companheiros Geraldo Guimarães, Coordenador da Secretaria de Organização de Base e Ronaldo Lima (que também trabalha na empresa).

Do lado da empresa, estavam seis representantes da área de Recursos Humanos e o responsável pela área de Comunicação Corporativa, que apresentou os resultados dos programas de mídia espontânea e de participação social voluntária, que visam atribuir maior sustentabilidade à marca da empresa.

Por se tratar de uma atividade da Rede de Trabalhadores da AkzoNobel, participaram também trabalhadores e sindicalistas de outras unidades da empresa, no Brasil (São Bernardo, Itupeva, Santo André, São Gonçalo, Bahia e Nordeste) e de outros países: Argentina, Colômbia, México, Estados Unidos e Holanda.

O objetivo do diálogo social é fortalecer a relação e o compromisso em torno de temas abrangentes e que tem a ver com o impacto das atividades empresariais sobre a economia, meio ambiente e a comunidade. Ajuda também a facilitar a negociação coletiva entre patrões e trabalhadores sobre assuntos da competência direta dos sindicatos, como as relações (negociação, sindicalização etc.) e as condições de trabalho (salário, jornada, férias, benefícios etc.).

Nessa sessão do diálogo social, os companheiros sindicalistas sugeriram à empresa a elaboração de um mecanismo comum para a eleição de representantes dos trabalhadores em todas as unidades. Além disso, solicitaram um procedimento de informação com antecedência sobre eventuais reestruturações que possam causar demissões ou outros prejuízos aos trabalhadores/as.

O dirigente do nosso sindicato e empregado da AkzoNobel Ronaldo Lima expressou preocupação em relação a boatos sobre reestruturação nas Unidades de Guarulhos e São Roque, que estariam causando preocupação entre os trabalhadores daquelas Unidades. Em resposta, os gerentes de RH da empresa disseram desconhecer qualquer ameaça ao emprego nas duas unidades. Sobre a Comissão de Representantes e a Informação Prévia, disseram não enxergar problemas que justifiquem as medidas, no que foram contestados pelos sindicalistas, que entendem que a Comissão e a informação ajudam a levar o diálogo social para todas as unidades.

Os companheiros holandeses – do sindicato FNV e do Comitê dos Trabalhadores da empresa na Europa – questionaram a gerência sobre a divulgação e aplicação do Código de Condutas da empresa e se comprometeram de informar a gerência mundial de RH na Holanda sobre o desenvolvimento do assunto no Brasil.

A empresa, todavia, se comprometeu a verificar os problemas apontados pelos companheiros em cada localidade, com o intuito de melhorar a relação e o diálogo com os trabalhadores/as.