Desemprego se mantém estável em junho
A taxa média de desemprego calculada pelo Dieese e pela Fundação Seade em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal ficou relativamente estável de maio para junho, passando de 10,6% para 10,7%, comportamento semelhante ao do mês anterior. O número de desempregados foi estimado em 2,405 milhões, 23 mil a mais do que em maio e 7 mil a menos do que em junho de 2011. Foram criados 86 mil postos de trabalho, enquanto 109 mil pessoas entraram no mercado de trabalho, causando o acréscimo no total de desempregados.
Em 12 meses, o nível de ocupação cresceu 2,3% – variação superior à de maio (1,8%) –, com 443 mil vagas a mais no mercado. Esse acréscimo se concentrou no setor de serviços, que abriu 353 mil postos de trabalho, expansão de 3,2%. A construção criou 120 mil vagas (alta de 8,1%) e a indústria de transformação, 26 mil (0,9%).
O emprego com carteira assinada recuou (0,6%) no mês, com 59 mil vagas a menos. Em 12 meses, mantém a tendência positiva, com alta de 4,6%, acréscimo de 435 mil postos de trabalho. De uma estimativa de 20,079 milhões de ocupados nas sete áreas pesquisadas, 9,988 milhões são empregos formais.
O rendimento médio dos ocupados (estimado em R$ 1.478) teve ligeiro recuo no mês (-0,4%). Em 12 meses, cresce 2,5%. A massa de rendimentos teve pequena variação mensal (-0,2%) e expansão de 4,4% em 12 meses.
Entre as regiões, a menor taxa em junho foi a da região metropolitana de Belo Horizonte (4,8%) e a maior, de Salvador (17,9%). Em São Paulo, ficou em 11,2%. Segundo a pesquisa, a taxa recuou em Recife (para 10,9%), ficou relativamente estável em Belo Horizonte, Distrito Federal (12,9%), Fortaleza (9,7%) e Porto Alegre (7,2%), subindo em Salvador e São Paulo.