CUT realiza mobilização e pressão sobre o Congresso, o governo federal e o TST nesta quarta, 10 de agosto, em Brasília
Nesta quarta, 10 de agosto, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) realiza uma mobilização em Brasília com o objetivo de pressionar o governo federal, o Congresso Nacional e a Justiça do Trabalho a encaminhar e aprovar matérias do interesse da classe trabalhadora.
Centenas de dirigentes sindicais de todas as categorias, setores econômicos e regiões do País estão na cidade e vão realizar audiências e panfletagens nos gabinetes e corredores da Câmara e do Senado, vão entregar a pauta de reivindicações para representantes do governo Dilma e vão realizar audiência com os ministros do TST.
A programação definida até o momento é a seguinte:
11h20 – Artur Henrique e outras lideranças da CUT têm audiência com o presidente do TST, João Oreste Dalazen, e outros ministros do tribunal. O objetivo é ampliar apoios pelo fim do imposto sindical e pela implementação, no Brasil, do contrato coletivo nacional por ramo de atividade e da organização no local de trabalho. As duas medidas, na opinião da CUT, vão desafogar a Justiça do Trabalho, que hoje recebe, anualmente, cerca de 2,8 milhões de novos processos.
Desde as 10h – durante toda a manhã e à tarde, dirigentes vão percorrer gabinetes de deputados, deputadas, senadores e senadoras para cobrar a votação de diversos projetos que interessam aos trabalhadores e que estão parados nos corredores do Congresso.
16h – uma delegação da CUT, com a presença do presidente Artur Henrique, entrega carta para a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, reafirmando os projetos que dependem integral ou parcialmente do governo para seguir adiante e se tornar realidade.
16h30– o presidente da CUT, Artur Henrique, participa do Seminário Internacional sobre Justiça Fiscal, realizado pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), do qual é integrante. Um dos objetivos é abordar Jorge Gerdau Johannpeter, membro da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do Executivo Federal, e dele cobrar a presença de representantes dos trabalhadores federais e dos usuários do sistema público nos debates e tomada de decisão da Câmara de Políticas de Gestão. A CUT defende também a instalação de um sistema permanente de negociação no serviço federal, através da ratificação da Convenção 151 da OIT – cujo texto está à espera de votação no Congresso.
Conheça a pauta que iremos defender nesta quarta, 10 de agosto, em Brasília:
– aumento reais de salário neste segundo semestre
– reforma tributária: quem ganha menos, paga menos, quem ganha mais, paga mais
– redução da jornada para 40 horas semanais, sem redução de salário
– todos os direitos trabalhistas para quem é terceirizado
– fim do fator previdenciário e criação do fator 85/95
– melhores aumentos para todas as aposentadorias
– reforma política: fim das doações de empresas e bancos para candidatos a cargos públicos
– 10% do PIB para a educação pública, já
– comida mais barata para o povo: reforma agrária e valorização da agricultura familiar
– fim da violência no campo
– fim do imposto sindical e criação da contribuição sobre a negociação coletiva
– trabalho decente para todos
– negociação coletiva no setor público: ratificação da Convenção 151 da OIT
– fim da rotatividade: convenção 158 da OIT
– liberdade e autonomia sindical: ratificação da Convenção 87 da OIT