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Postado em: 19/07/2017 - 14h20 | Redação

CUT não negocia com o governo

O desmonte trabalhista foi aprovado no Senado, conforme queria Temer, para atender os anseios patronais.  E, de acordo, com a mídia tradicional Temer se reuniria com as centrais sindicais para editar uma medida provisória que garantisse o imposto sindical.

Porém, a CUT não concorda com isso.  O presidente da CUT, Vagner Freitas, se pronunciou sobre o assunto e disse que a CUT  não participou dessa negociação e não atenderá a nenhuma convocação desse governo ilegítimo.  “Não participaremos de nenhuma negociação porque, obviamente, não negociamos uma reforma nefasta como essa para manter um imposto que combatemos desde nossa fundação, em 1983”, disse Vagner.

Apesar de historicamente ser contra o imposto, a CUT não concorda em discutir o fim da cobrança desta forma, muito menos com um governo ilegítimo e sem qualquer respaldo popular. 

Sobre a nova legislação, recém aprovada, que coloca fim a inúmeros direitos dos trabalhadores, o dirigente afirmou que a CUT continuará nas ruas defendendo os trabalhadores, pela saída de Temer e por eleições Diretas já.