CUT intensifica luta contra MPs 664 e 665
O presidente da CUT, Vagner Freitas, em reunião com a bancada do PT, na última terça (5) em Brasília, disse que o governo não pode ajustar suas contas em cima dos direitos dos trabalhadores. “A posição da CUT é clara: somos contra as Medidas Provisórias (MPs) 664 e 665″.
O dirigente disse que a CUT não vai permitir que o governo, para não mexer com os empresários, mexa com a parte mais frágil, que são os trabalhadores, retirando direitos e restringindo o acesso a benefícios fundamentais. “Aumentar o prazo para acesso ao seguro-desemprego é retirar um direito adquirido, restringir o acesso a um benefício previdenciário é retirar um direito adquirido”, disse Vagner.
Na opinião de Vagner, se o governo precisa fazer correções nas políticas públicas para evitar fraudes ou corrigir erros que, porventura, existam, deve se preparar, se capacitar e contratar fiscais. “Não vamos aceitar esses argumentos e nem vamos aceitar que medidas para corrigir distorções sejam tomadas sem debate com o movimento sindical, sem debate com a sociedade.”
Vagner defendeu que essas medidas sejam discutidas no âmbito do Fórum de Debates de Políticas de Emprego, Trabalho, Renda e Previdência – uma antiga reivindicação da CUT – que a presidenta Dilma Rousseff criou na semana passada.