Eleita como suplente entre mais de 350 entidades, a CUT foi empossada como integrante do Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) – num período que se estenderá até 2016. Expedito Solaney, secretário nacional de Políticas Sociais da CUT, será o representante da Central no órgão, que substitui o antigo Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH), criado ainda antes do golpe militar, em 1964. “Foram aproximadamente 20 anos de tramitação no Congresso. É claro que nós iremos aperfeiçoar, mas, o principal é que agora terá equilíbrio entre sociedade civil e governo para dar continuidade aos trabalhos que o CDDPH fazia com menos condições”, esclarece a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, destacando a ampliação da pluralidade de membros que participarão do conselho.

“Os Direitos são indivisíveis e dialogam intensamente entre si. Assim, o mundo do trabalho, que lidaria com o que se costuma chamar de direito econômico, na verdade é muito mais abrangente do que isso, interconectando direito a transporte, direito à saúde, direito a moradia digna, qualidade de vida, entre outras coisas. É preciso perceber a transversalidade das pautas de direitos humanos”, salienta Expedito Solaney, celebrando o reconhecimento da CUT frente à sociedade civil – fato que a credenciou a fazer parte da primeira gestão do novo conselho, cujo objetivo é assegurar o efetivo respeito aos Direitos Humanos, tanto por entes públicos como privados.