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Postado em: 06/02/2015 - 11h38 | Redação

CUT exige manutenção de direitos

Dirigentes e militantes da CUT de todo o País foram ao Congresso Nacional, em 4 de fevereiro, solicitar o apoio dos parlamentares recém-empossados ao avanço da pauta dos trabalhadores. Durante o encontro o movimento sindical também repudiou as medidas provisórias 664 e 665, anunciadas pelo governo federal no final do ano.

Para a Central, essas medidas representam prejuízo aos direitos conquistados pelos trabalhadores. “Essas medidas provisórias trazem mudanças negativas para conquistas históricas da classe trabalhadora, como seguro-desemprego, abono salarial e outras coisas. Essas medidas foram anunciadas de forma unilateral pelo governo e acabaram rompendo um diálogo que estava iniciado com o movimento sindical. Nós não aceitamos isso, não concordamos com medidas que restringem direitos e conquistas dos trabalhadores. Não pode haver uma política de reduzir as despesas do governo cortando as conquistas dos trabalhadores. Nós temos que taxar as grandes fortunas, os rentistas que recebem rendimentos das suas ações e não pagam um centavo de Imposto de Renda. São os ricos que têm que pagar e resolver essa defasagem econômica”, avalia o secretário Nacional da CUT, Jacy Afonso.

Segundo a secretária de Relações do Trabalho da CUT Nacional, Maria da Graça Costa, não há como dialogar sobre as MPs. “Queremos a retirada dessas medidas provisórias. Não se negocia  direitos”, disse.

A pauta de reivindicações da CUT que está em mãos da presidenta Dilma Rousseff desde o mandato anterior contempla redução da jornada de trabalho para 40 horas sem redução de salário; fim do fator previdenciário; reforma agrária e agrícola; não ao projeto de lei 4.330, que precariza as relações de trabalho; redução dos juros e do superávit primário; reforma política.