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Postado em: 28/07/2014 - 12h45 | Redação

CUT defende a adoção de medidas estruturais para a indústria

Na última sexta-feira (24), dirigentes nacionais da CUT e de cinco confederações cutistas entregaram um documento ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, no qual defendem a adoção de medidas estruturais para estimular a produção nacional. Os trabalhadores reivindicam, entre outras coisas, a criação de mecanismos que prevejam a exigência de contrapartidas sociais para desonerações fiscais, empréstimos e licitações públicas. “O Estado tem de ser o indutor do crescimento da indústria e tem de adotar medidas que prevejam proteção aos trabalhadores. Se a política de desoneração da indústria for permanente, as contrapartidas trabalhistas e sociais também têm de ser”, afirmou Vagner Freitas, presidente da CUT.

Na avaliação da Central e das cinco confederações do MSI – metalúrgicos, têxteis, químicos, trabalhadores na alimentação e na construção –, a implementação do Plano Brasil Maior foi necessária para tornar a indústria nacional competitiva, porém seus resultados ainda são insuficientes, “muito em função do prolongado período de desestruturação do parque produtivo nacional, materializado em sua crescente defasagem tecnológica, além da desnacionalização de suas cadeias produtivas, ‘reprimarização’ das exportações, aumento das importações e desadensamento produtivo”.