Crise do metrô afeta funcionários e aumenta reclamações
A crise que o metrô vem enfrentando sob a gestão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) compromete cada dia mais o serviço de transporte. O metrô trabalha com 632 funcionários a menos do total de cargos ativos informados pelo governo. Além disso, outros 630 funcionários têm interesse em aderir ao plano de demissão voluntária.
Tal situação só aumenta as queixas dos usuários em relação à superlotação e sucateamento dos trens, alto preço das passagens e longas filas nas bilheterias. “É um processo de desmonte que piora o atendimento à população e vai ser usado para justificar a privatização”, afirma Alex Santana, diretor do Sindicato dos Metroviários.
Em pesquisa encomendada ao Instituto Locomotiva, 92% dos entrevistados defendem que o metrô deveria receber mais investimentos públicos e 98% dizem que é dever do governo oferecer transporte público de qualidade para a população. A ideia de Alckmin é entregar o serviço à iniciativa privada.