Cresce número de trabalhadores sem carteira assinada
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que no mês de julho, a marca de trabalhadores sem carteira assinada chegou a 10,3 milhões de pessoas.
De acordo com Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese, esse resultado é influenciado pela recessão econômica do País. A Pnad estima que que 5,5 milhões de trabalhadores informais recebem até meio salário mínimo (R$ 440,00) por mês.
Os trabalhadores sem carteira também não contam com a garantia da previdência social. “Não só a informalidade, sem proteção laboral, vem aumentando por conta da crise, mas os rendimentos das pessoas ocupadas são muito baixos, de um quarto à metade de um salário mínimo”, disse.