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Postado em: 28/05/2012 - 13h46 | Adital

Código Florestal: Presidente Dilma Rousseff decide vetar 12 itens e fazer 32 modificações

Nem as campanhas nacionais e as mais de 2 milhões de assinaturas fizeram com que a presidenta Dilma Rousseff vetasse de forma integral o projeto do Código Florestal brasileiro. O anúncio foi feito hoje (25) em coletiva de imprensa, na qual não esteve presente, por representantes do governo. A chefa de estado do Brasil decidiu pelo veto de 12 itens e 32 modificações deverão ser feitas no projeto.

A seguir, a nota veiculada na Agência Brasil:

A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar 12 itens do Código Florestal e fazer 32 modificações no texto aprovado pela Câmara dos Deputados no fim de abril. O governo vai editar uma medida provisória (MP) para regulamentar os pontos que sofreram intervenção da presidenta. Os vetos e a MP serão publicados na edição de segunda-feira (28) do Diário Oficial da União.

“Foram 12 vetos e 32 modificações, das quais 14 recuperam o texto do Senado, cinco correspondem a dispositivos novos e 13 são ajustes ou adequações de conteúdo”, resumiu o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, ao anunciar as decisões.

Entre os pontos vetados está o artigo que trata da consolidação de atividades rurais e da recuperação de áreas de preservação permanente (APPs). O texto aprovado pelos deputados só exigia a recuperação da vegetação das áreas de preservação permanente (APPs) nas margens de rios de até 10 metros de largura. E não previa nenhuma obrigatoriedade de recuperação dessas APPs nas margens de rios mais largos.

Os vetos estão sendo apresentados pelos ministros do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, da Agricultura, Mendes Ribeiro, do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e pelo advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no Palácio do Planalto.

O texto, aprovado pela Câmara no fim de abril, deixou de fora pontos que haviam sido negociados pelo governo durante a tramitação no Senado. Os vetos presidenciais podem ser derrubados pelo Congresso Nacional, desde que tenham o apoio da maioria absoluta das duas Casas – Senado e Câmara – em votação secreta.

Mais informações, acesse: http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang=PT&cat=20&cod=67333