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Postado em: 05/01/2017 - 13h23 | Rede Brasil Atual

Cesta básica teve alta em todas as capitais no ano passado

O preço da cesta básica aumentou em todas as capitais no ano passado, segundo o Dieese. As maiores altas acumuladas foram registradas em cidades do Norte/Nordeste: Rio Branco (23,63%), Maceió (20,69%) e Belém (16,70%), enquanto as menores variações foram apuradas em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%), São Paulo (4,96%) e Campo Grande (5,04%). Produtos como leite integral, feijão agulhinha, café em pó, manteiga, açúcar e óleo de soja subiram de preço em todas ou quase todas as capitais, de acordo com o instituto. O do tomate caiu em 26.

De novembro para dezembro, o movimento foi inverso, com queda de preços da cesta em 25 capitais e destaque para Aracaju (-5,11%), Campo Grande (-4,16%) e São Luís (-4,13%). As únicas elevações ocorreram em Manaus (0,22%) e Rio Branco (0,97%).

A cesta mais cara em dezembro foi a de Porto Alegre (R$ 459,02), seguida de Florianópolis (R$ 453,80), Rio de Janeiro (443,75) e São Paulo (R$ 438,89), nas regiões Sul e Sudeste. Os menores valores médios, todos do Nordeste, foram os de Recife (R$ 347,96), Aracaju (R$ 349,68) e Natal (R$ 351,96).

Com base na cesta mais cara, o Dieese calculou em R$ 3.856,23 o salário mínimo para as despesas básicas de um trabalhador e sua família. O valor corresponde a 4,38 vezes o mínimo oficial (R$ 880), relação que era de 4,48 em novembro.

No mês passado, o tempo médio para adquirir os produtos da cesta foi de 98 horas e 59 minutos, abaixo de novembro (110 horas e 56 minutos). Na relação com o salário mínimo, o trabalhador comprometeu 48,9% do rendimento para comprar os itens da cesta básica, ante 49,87% no mês anterior.

Em 2016, o preço médio do leite integral, feijão, arroz agulhinha, café em pó e manteiga aumentou em todas as capitais, e o do açúcar e óleo de soja subiu em 26 cidades.

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