Cesta básica mais cara em fevereiro
Os preços dos alimentos essenciais aumentaram, em fevereiro, em 10 das 17 cidades onde o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) realiza a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. E o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas passou para R$ 4.366,51, ou 4,18 vezes o mínimo de R$ 1.045,00, de acordo com estimativa do Dieese.
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (5), revelam que os preços que mais subiram foram os do açúcar, do arroz agulhinha e do tomate. Já o valor da carne bovina de primeira, do feijão carioquinha e da batata, pesquisada na região Centro-Sul, teve redução média na maior parte das cidades.
Os maiores aumentos no segundo mês do ano ocorreram nas cidades do Nordeste e do Norte: Fortaleza (6,83%), Recife (6,15%), Salvador (5,05%), Natal (4,27%) e Belém (4,18%). Já as principais quedas foram observadas no Centro-Sul: Campo Grande (-2,75%), Vitória (-2,47%), Porto Alegre (-2,02%) e Goiânia (-1,42%).
Com os últimos reajustes, a capital com a cesta mais cara foi São Paulo (R$ 519,76), seguida pelo Rio de Janeiro (R$ 505,55) e por Florianópolis (R$ 493,15). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 371,22) e Salvador (R$ 395,49).